
Sobre Nós

Tanila Amorim
Enfermeira Obstetra
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Me formei enfermeira em 2003, e daí em diante e vieram os meus questionamentos: o que fazer com um diploma? Balizando minhas vontades, entrei na especialização e enquanto frequentava as aulas fui me inquietando demais com o cenário obstétrico, pensando como fazer diferente. E aí comecei meu mergulho nesse universo de Respeito ao Parto e Nascimento. Em paralelo à especialização, fiz cursos de aperfeiçoamento, de pensar "fora da caixa". Educadora perinatal, Curso internacional de atualização em parto humanizado, cursos de emergências obstétricas e neonatais pelo brasil à fora, frequentando grupos de profissionais que refletiam práticas humanísticas. Título de especialista na mão, nasci mãe. Meu primeiro filho veio me colocar imersa no parto domiciliar e suas nuances, Enfermeira obstetra, parteira urbana, achei meu caminho. Iniciei uma jornada de muito aprendizado, sempre focando minha assistência na atenção aos parto domiciliares. Foram inúmeros cursos e vivências. Hoje atendo exclusivamente à partos domiciliares, coordeno esse Coletivo, idealizei um projeto social, o EOZ, e aperfeiçoo meu ativismo, com muito orgulho. Recentemente me encontro mestranda da EEUFBA, desenvolvendo um projeto sobre parto domiciliar.
Lorena Santana
Enfermeira obstetra

Sou Lorena, mulher cis, feminista, enfermeira obstetra de formação - leia-se parteira urbana. Atuo na área desde 2013, iniciei minha caminhada numa maternidade de Salvador local este que sou muito grata por todos os aprendizados. Mas sabia que ali não era o meu lugar. Sempre estive em busca de estudar, me atualizar, ler sobre o cenário obstétrico em Salvador, até que me deparei com uma outra forma de assistência, que me tocou, que fez sentido, sabe!? Nesse período surgiram inquietações sobre a minha forma de atuar e TUDO que aprendi. Me questionei, estudei, me questionei novamente, até que "um belo dia resolvi mudar" e continuo mudando. Foi uma verdadeira Matrix até chegar onde eu queria estar - dentro de uma assistência que respeita o tempo da mulher e o desejo dela. Aqui estou. Desde 2014.

Damiana Santos
Enfermeira Obstetra

Posso dizer que sou privilegiada pela obstetrícia ter me escolhido! Durante a graduação todas as vezes que "fugia" acontecia algo que redirecionava os meus caminhos para uma gestante, um bebê ou uma puérpera. E como uma chave que vira a tranca e abre uma porta, a obstetrícia mostrou o meu papel neste plano: o de cuidar de mulheres! Especializei-me em Enfermagem Obstetra e, hoje como parteira urbana, entre mulheres e seus frutos, me transformo, cresço, compartilho e aprendo com a essência de cada uma, que como uma mola propulsora me motivam todos os dias a estudar e aprimorar meus conhecimentos para além das técnicas da assistência, o da existência, Pertencer a ciranda de parteiras deste coletivo é revigorar o ser matéria, ressignificar o ser humano, o ser Mulher, refletindo assim a paixão pelo que faço.
Natália Webler
Enfermeira

Me chamo Natália, sou filha do meio e partilho minha história de vida com duas irmãs, mulheres que são meu alicerce. E por falar em história, não tenho dúvidas de que a do meu nascimento me atravessa de inúmeras formas, inclusive na escolha da minha profissão. Fiz de mim enfermeira para trabalhar com o que acredito: o cuidado. Na graduação me aproximei da obstetrícia por meio de uma professora – de vida –, que tanto me ensinou e me ensina. E assim, nessa experiência insana de me fazer enfermeira nos cinco anos de duração do curso, entendi que precisaria de mais dois pela frente, para a metamorfose da enfermeira para a enfermeira obstetra. Hoje sinto que a vontade da mudança e a base na ciência vão me moldando, transformando as mil possibilidades de mim no que desejo seguir sendo. Se carrego nascimento até no nome, acredito que vim mesmo para escrever uma história de luta para que os que vierem depois de mim nasçam acolhidos e com respeito, e aqui falo de bebês e de mães.



Rafaela Ferreira
Enfermeira Obstetra
Hoje entendo que a minha história com a parteria começou desde o meu nascimento: quando cheguei ao mundo, ao raiar do dia, em um parto normal contado por minha mãe com muito amor. Gestar e parir sempre foi um assunto tratado com muita naturalidade dentro de casa, na minha ancestralidade há uma bisavó e tia que são Parteiras Tradicionais.
Atualmente sou enfermeira obstetra, atuando na rede SUS desde 2016 e parteira urbana. Sempre me inquietaram os modelos de assistência engessados e agressivos, então busquei incessantemente um espaço que estivesse alinhado com o que acredito.
Tenho como compromisso defender as boas práticas baseadas em evidências, aplicar os saberes ancestrais e respeitar cada mulher de forma individualizada. Vejo o parto como um evento potente da vida, uma oportunidade única de contato orgânico — e fazer parte disso, pra mim, é um grande privilégio, sempre aprendendo e honrando todes que passam pelo meu caminho.

Ingrid Bonfim
Enfermeira Obstetra

Sou Ingrid: mulher, feminista, mãe de dois meninos, filha de uma nordestina que pariu normal 3 filhos, neta de avós que pariram todos os seus filhos e filhas em casa, assim como as minhas bisavós. Cresci com a naturalidade desse acontecimento!
Minha formação em enfermagem obstétrica foi marcada por muitos incômodos e questionamentos. Precisei buscar fora por cursos embasados em evidências científicas e fui mergulhando de cabeça no universo da humanização do nascimento. Foi dessa forma que cheguei nesse coletivo de mulheres parteiras, com pensamentos alinhados com o que prezo e acredito tanto!
Trabalho há alguns anos em uma maternidade SUS de Salvador, sou professora de enfermagem e mestranda em saúde coletiva pela UNEB.
Sou defensora do protagonismo da mulher e do cuidado individualizado. Acredito na fisiologia do nascimento e entendo o parto como um processo natural e único! Para mim, é sempre uma honra acompanhar famílias em seus (re)nascimentos!

Luana Campos
Enfermeira Obstetra

Mãe de Bento, filha mais velha de três crias nascidas de parto natural, feminista e docente.
Desde que adentrei a universidade, trabalhar com mulheres sempre me mobilizou, sobretudo por me incomodar com a desigualdade de gênero em nosso contexto. Me graduei, me tornei Mestra e, muito consciente do meu objetivo de ser agente de transformação social para as mulheres, me tornei Enfermeira Obstetra e Doutora em Enfermagem. Não suficiente, busquei no EOz experiência de parteira urbana, por considerar o PDP uma assistência respeitosa e segura.
Apesar da bagagem teórico-científica, ultrapassar o portal do parto, através do nascimento do meu filho, me conduziu a uma experiência transformadora e inigualável. Assim, entendo o parto como um evento único e de maior mudança do corpo e mente da mulher. Busco atuar respeitando essa potência em prol do nascimento seguro, com um olhar pautado nas boas práticas e nas evidências científicas.


Nosso coletivo

Loíde Neves
Nutricionista
Mãe de Cauã e encontrou na maternidade força e coragem para se tornar uma nutricionista apaixonada pelo que faz.
Atua com um olhar integrativo, focando no poder dos alimentos e buscando aliar o conhecimento científico à afetividade e conforto proporcionados pela comida.
Daiana Almeida
Consultora de Amamentação IBCLC
Psicóloga de formação, hoje Consultora de Amamentação IBCLC e ativista pela amamentação. Feminista e mãe de Lunna. Teve um parto domiciliar há oito anos com assistência do Sobreparto e é parceira desde 2017. Está nas redes como Gerando Novas Histórias.



Aline Galy
Médica Pediatra
Pediatra homeopata, amante de auto conhecimento e que entende que esse processo faz de mim mais inteira para estar ali pelo outro! Vejo na pediatria, homeopatia e amamentação uma grande ferramenta para mudar o mundo com o olhar integral para a totalidade.
Silvane Brotto
Médica Pediatra
Formada pela Universidade Federal de São Paulo, com especialidade em cuidados e práticas integrativas e complementares, homeopatia, antroposofia e ciência do início da vida. Conduz grupos de apoio a mulheres-mães, além de coordenar na regional Bahia a campanha do Maio Furta- Cor, de promoção à saúde mental materna. É mãe da Isabel e dos gêmeos Bento e Joaquim.

